sexta-feira, 20 de março de 2015

Chuvas Podem Prejudicar Colheita de Cana no Centro-Sul do Brasil

As chuvas poderão prejudicar
a moagem e a qualidade da cana
destinada à produção de açúcar e álocool
As previsões meteorológicas
também significam previsões
de queda na qualidade da cana.


Até agora o clima no Centro-Sul brasileiro continua favorecendo o mercado de açúcar e etanol (álcool etílico), que é uma das variáveis que ainda pressionam fortemente as cotações internacionais do Demerara (açúcar resultante da purificação do mascavo). Entretanto, paira uma preocupação sobre o que poderá ocorrer a partir de abril. Os produtores estão preocupados com a possibilidade de ocorrer o que aconteceu no final do ano passado devido à falta de chuvas na maior porte da região, especialmente no estado de São Paulo. A temporada chuvosa começou com pouca intensidade entre setembro e novembro de 2014, prejudicando o desenvolvimento da cana já para a a safra seguinte.
O Centro-Sul é também conhecido como Região Geoeconômica Centro-Sul. Inclui estados das regiões Central (
Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Tocantins e o Distrito Federal), Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Sudeste (Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). Compreende um território de aproximadamente 2,2 quilômetros quadrados. Normalmente, em agosto uma massa de ar quente predomina sobre os estados das regiões Sudeste e Sul, provocando temperaturas acima de 30 graus (30° C), e as chuvas não chegam a 40 mm durante o mês. A preocupação se faz em relação quanto às expectativas de produtividade em muitas usinas e plantações independentes durante os próximos meses: se houver muita chuva ao longo do período de colheita, haverá muitos dias com usinas paradas. Isto causará menos moagem, mais custos e uma significativa queda na qualidade da matéria prima, ou seja, da cana.
A maioria dos especialistas diz que o período de melhor desenvolvimento da cana se dá entre dezembro e março. Para o Centro-Sul, dezembro do ano passado foi muito chuvoso, janeiro deste ano foi relativamente seco e fevereiro foi mais chuvoso, assim como março tem sido até agora. Apesar disto, a precipitação pluviométrica na região continua um pouco abaixo da média considerando o período de outubro do ano passado até agora. Entretanto, os especialistas garantem que esse volume é mais do que suficiente para garantir o bom desenvolvimento da cana.

Fontes: 
Foto: Arquivo Google.

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