das importações
costuma ocorrer
no início do segundo semestre,
mas as acumuladas entre
janeiro e fevereiro deste ano
ficaram apenas 1,8%
acima do mesmo período
do ano passado.
No Brasil a sazonalidade do abastecimento de fertilizantes para a entressafra costuma forçar a concentração de importações entre outubro de um ano e fevereiro do ano seguinte. Em seguida, vem uma forte desaceleração. Isto ocorre porque a partir do início de março, com a chegada da primavera nos países do Hemisfério Norte, a disponibilidade de vários compostos químicos se torna mais escassa. Isto faz com que os preços dos fertilizantes sejam muito aumentados. Além disso, não há muita necessidade imediata de suas aplicações depois do período de preparo do solo para a segunda safra.
A retomada das importações costuma ocorrer no início do segundo semestre para a reposição de nutrientes para a safra seguinte. Entretanto, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as importações acumuladas entre janeiro e fevereiro deste ano totalizaram 2,188 milhões de toneladas, o que representou apenas 1,8% acima do acúmulo registrado entre janeiro e fevereiro de 2014. Também as entregas de fertilizantes durante janeiro e fevereiro deste ano totalizaram 3,862 milhões de toneladas, ficando 8,5% abaixo das registradas no mesmo período em 2014.
A retomada das importações costuma ocorrer no início do segundo semestre para a reposição de nutrientes para a safra seguinte. Entretanto, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as importações acumuladas entre janeiro e fevereiro deste ano totalizaram 2,188 milhões de toneladas, o que representou apenas 1,8% acima do acúmulo registrado entre janeiro e fevereiro de 2014. Também as entregas de fertilizantes durante janeiro e fevereiro deste ano totalizaram 3,862 milhões de toneladas, ficando 8,5% abaixo das registradas no mesmo período em 2014.
Esta diferença entre as importações e o consumo aparente influenciam nas importações nos períodos seguintes porque as entregas ao aplicador final geram uma situação de estoques suficientes, mas com perspectivas de baixos investimentos em insumos. Isto acontece porque os preços dos grãos não condizem com o aumento da tecnologia envolvida. Veja abaixo os dados fornecidos pelo Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas de São Paulo (Siacesp) mostrando a situação atual dos estoques por cada tipo de nutriente.
p2o5 - fertilizante à base de fósforo.
k2o - fertilizante com óxido de potássio.
N - fertilizante à base de nitrogênio.
Ao mesmo tempo, a demanda internacional por fertilizantes vem sendo pressionada pelos preços irregulares de grãos, especialmente de milho, e pela extensão do inverno, que causa o adiamento do retorno da maioria dos agricultores à atividade. Por isto, espera-se um patamar mais baixo para os fertilizantes com hidrogênio e fosfato. Como consequência, vem o adiamento e a diminuição dos volumes de fertilizantes a serem aplicados. Isto pode fazer com que cresça o comércio de fertilizantes produzidos no Brasil, até porque os preços são mais baixos. Por outro lado, há a expectativa de que em abril as importações ocorram em volumes ainda menores do que os tradicionalmente registrados em média no mesmo mês anualmente.
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